Servidores da UEL decidem continuar em greve; policiais civis realizam novo encontro

24/10/2016 14:57

A greve dos servidores públicos continua, saiba mais...


Depois que os professores da rede estadual de ensino decidiram continuar em greve, servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) optaram em seguir pelo mesmo caminho. A paralisação por tempo indeterminado, definida após assembleia realizada na última quinta-feira (20), foi reconsiderada após o governo estadual sinalizar com a possibilidade de retirar o projeto que revoga o reajuste salarial do funcionalismo público paranaense. 

O diretor do Sindicato dos Servidores Públicos da UEL (Assuel Sindicato), Adão Brasilino, comentou que a decisão foi tomada após assembleia realizada durante a manhã desta segunda-feira (24) no campus da universidade. O resultado também seria apreciado com servidores do Hospital Universitário (HU). Em relação à APP Sindicato, que representa os docentes estaduais, a votação para manutenção da greve foi apertadíssima: 724 a favor e 719 contra. 

A Polícia Civil também vai repensar a interrupção dos serviços. A categoria, paralisada há oito dias - a maior da instituição em 163 anos - deve reunir diretores do comando de greve nesta segunda-feira, a partir das 19h, na sede do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol). O presidente do órgão, Michel Franco, afirmou que ''a convocação de uma nova assembleia só acontecerá se todos acordarem". No entanto, ele afirmou que "não receberam nenhum proposta oficial do Estado, muito menos um comunicado". 

O vice-presidente do Sindicato dos Professores de Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel), Nilson Magnanin Filho, disse que os professores da UEL, que também estão em greve, marcaram nova assembleia para a próxima quarta-feira (26). A reportagem tenta contato com a assessoria de imprensa do governo para repercutir a decisão dos sindicatos.

Fonte: Bonde